Na não pressa, a gente se percebe. E quando se percebe, a gente se escuta. E de repente, sem nem perceber, a gente nasce. A gente nasce da pausa, da fuga, da noite que some por trás das montanhas, pra lá de todo esse caos. A gente nasce e cresce na música- sua casa, sua fala, sua tão sua, onde eu fui te encontrar. Você me ensina o silêncio, e todas as coisas que ele nos diz. E o amor então não é nada daquilo. Eu te conto contos, que de já tão meus, não sei se da cabeça ou de outrora- quem se importa? A gente se encontra na fuga e foge pra mais longe. A gente vai embora. Pra lá do tempo dos ponteiros, onde tudo é tão nosso que só de ser já basta, dizem "é lá que a paz mora".
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