Pára com isso. Pára com essa necessidade de dissecar cada palavra, cada gesto, cada cada. Essa necessidade de fala, pára. Porque a verdade não existe e eu talvez tenha te enganado. Alimentei o vício de cavar um pensamento preso, que hoje é nosso único elo. Por que precisamos de motivos? Não precisamos. Não deveria precisar de uma sequer palavra para ficar do seu lado; De nenhum sorriso, de nenhum entendimento das loucuras que você fala. Porque esse disfarce gramatical? Medo? Social? ah, já sei: Defesa? Então eu demito as palavras.
Acho que usei muitas para dizer tudo o que não precisava ser dito.
Sempre com os dois pés atrás. E se já sabia que não estaria, por que veio?
Agora sou parte e parte. Parte quer continuar dizendo, soltando palavras, que te mantenham perto, mesmo que longe. Outra parte fica muda. Cala o desnecessário e assume as consequencias de, uma vez na vida, ser honesta com nós dois. Quem dera.
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