quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Relógio do mundo

O amor é a vida que prende
Desprende, me solta e volta
E grita: Em frente!
É pensar que pode
É querer que volte
É parar o tempo, anestesia do mundo.
Acelerar a hora, despertar da letargia morna
o sujeito do paradoxo profundo.
Nesse conflito, reflito
Busco de perto e olho,
Reparo,
Aparo as pontas do meu desespero
E sigo,
Prossigo, sem você. Mas com amor.

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