Era só uma poeira. Um significante nada (ou seria um insignificante tudo?) em meio a universo imensuravelmente maior do que aquele em que costumava viver. Era uma época em que o silêncio ainda narrava a história e o desconhecido era o maior de todos os seus medos. Viviam em bando mas aposto que tinham lá suas desavenças. Não exigiam muito da natureza senão bananas, árvores e galhos- Não sei se tinha esse lance de cada um no seu. Provelmente não-a genética não falha! Enfim, levavam a vida assim, de galho em galho, macaco com macaco, catando piolho e comendo banana. Analisando do futuro, uma vida besta, mas a única que tinham. Também, pudera! Eram apenas macacos...
É só uma poeira. Um insignificante nada (ou seria um insignificante tudo?) em meio a universo imensuravelmente maior do que aquele em que costuma viver. O silêncio não mais narra a história mas o desconhecido continua sendo o maior de todos os seus medos. Vivem em bando e quem dera tivessem apenas desavenças. Com um raciocínio sem igual e dono do cérebro mais desenvolvido da Terra- grande e único universo em que cotuma viver-, o homem é incansável. Não cansa de queimar, devastar e destruir toda a natureza, que hoje lhe parece servir de velho cenário -um cenário muito útil, é verdade- para a transformação de sua vida. Não, o homem não cansa de buscar o progresso, a riqueza e o poder. É preciso ter poder para viver em seu pequeno grande universo. Suas longas vidas- setenta e poucos anos em média?- não podem ser simplesmente vividas. E não são. Nessa busca desesperada pelo progresso, os protagonistas do mundo alcançam respostas óbvias para qualquer catador de piolhos. Pobres, homens! Poupam tanta energia para sobreviver- pensam, articulam, roubam, matam- que já devem estar cansados de mais para viver. Analisando do presente, uma sobrevivência besta, a única vida que teem. Também, pudera! São apenas macacos...
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