Você vivia p'ra me precaver do lado A do hábito, bota pra tocar o lado B do disco.
P'ra lembrar que eu penso muito e que, é verdade, tenho pensado muito em pensar menos. Bagunçar as palavras e cozinhar numa mesma frase qualquer coisa contra a monarquia e o cheiro bom daqueles ciprestes. Me contesta, que o pensamento se dá em oposição. Vem, me testa. Que testa a testa, se ama melhor. Me dá um trago e me ensina a soltar fumaça em círculos. Rompe o ciclo.
Nada contra a corrente, vem quente -que o velho Erasmo já sabia das coisas. Arranha a guitarra e vira bicho, bicho. Brinca comigo. Briga comigo. Se faz meu amigo, só não faz promessa. Embarca nesse balanço, que a gente se equilibra enquanto dança.
Nenhum comentário:
Postar um comentário