Eu preciso do peso. O peso de uma colcha remendada
que desenha na cama os meus contornos.
Minhas curvas, minhas costas, minha coluna inclinada.
Quando acordo, a cama é revirada,
quente e amassada dos sonhos que dormem ali
De ti, mais nada
a leve lembrança pesada, que me cobre
o peito, a boca, minha manhã-madrugada.
Nenhum comentário:
Postar um comentário