segunda-feira, 12 de março de 2012

Ruido

"Na solidão de indivíduo desaprendi a linguagem com que homens se comunicam"

Falo. da incompreensão entre os homens, uns pelos outros. Pelo o que em essencia, simples e farta, se assemelha e se disfarça. Um gesto automático, aceno, sorriso sem graça, disfarça. impede o encontro de almas encantadas. Encanto que leio no encontro das letras de Drummond. Ah, se nós nos encontrássemos assim, cada um uma letra. Unir de A a Z, e somar. Somar sentimento e criar. Criar esperança de um mundo, não, de uma dia melhor. UM dia entre 30 do mês, 365 do ano, 70 anos de vida. Um dia entre 5 bilhões de anos da Terra. Respeito e honestidade, que não tem cabimento morrer de fome. Nem de tiro. Nem tem cabimento o salário dos governadores e a mortalidade infantil elevada. Não cabe a pobreza e, muito menos, a pobreza de espírito, que tanta gente carrega. Pobreza pesada, leve consciencia. O fardo é não esquecer. Esquecer é o pior remédio. Não cura, atrasa. Esquecer é pior do que aceno e sorriso sem graça, se faz de vontade e, pro alívio de muitos, disfarça.

Que a gente se lembre de nunca esquecer: Da pura alegria, do simples viver.

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