segunda-feira, 1 de junho de 2009

Nem relógio, nem espelho.

Desvendo o começo de um novo tempo.
Não quero relógio que apresse ainda mais meus anseios- meus medos. Desvendo os caminhos que antes não conhecia. Sem bússula, sem guia, apenas o instinto. Observo pessoas, caras e bocas; Vejo muita gente e pouca alma. Não sei se me vêem. Estou atrás do espelho de mim- é preciso ser atento, dar tempo ao tempo, para ver além do seu próprio reflexo. A superfície é sempre um pouco de tudo e um muito de nada. Não vejo graça. Além de mim, há tu, ele e ela. Todos nós, vós, eles e elas. Tanto para viver e o tempo não espera. Meu relógio não funciona e meu espelho se quebra. Ainda bem.

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